O que esperar da Ponte Preta na Bahia, contra o Vitória?
O que esperar da Ponte Preta na Bahia, contra o Vitória?
Difícil qualquer avaliação, pois ela saiu de um nível rasteiro de competição, tecnicamente, que foi a Série A2 do Paulista
E uma largada em Salvador (BA), mesmo desconhecendo qual a cara do reformulado Vitória, sempre foi um desafio. É difícil uma pré-avaliação
Categorias: Colunas
Por: ARIOVALDO IZAC – –, 15/04/2023
Jeh, da Ponte Preta, com dois prêmios: Seleção e Revelação
Campinas, SP, 15 (AFI) – Já participei jornalisticamente dos tempos de subserviência aos clubes de Campinas, de acompanhar o sopro do vento para agradar as torcidas de Guarani e Ponte Preta em qualquer circunstância de vitória, mas quando os cabelos esbranquiçaram e rarearam, o tom de minha conduta foi a experiência acumulada, já sem o compromisso de massagear o ego de gregos e troianos.
Tão logo publiquei o texto da goleada do Guarani sobre o Avaí, recebi telefonema de ex-dirigente bugrino disposto a ‘resenhar’ sobre o jogo, e descrevi o conteúdo, com ênfase de que o time catarinense não serve de parâmetro para avaliar com critério qual a real projeção pode ser feita às modificações ocorridas no time bugrino. Como houve concordância em quase tudo que citei, sabíamos que o fanatismo da maioria dos bugrinos provocaria ‘venda nos olhos’, e que isso fazia parte do contexto.
PONTE PRETA
O que esperar da Ponte Preta na largada desta Série B do Campeonato Brasileiro?
Difícil qualquer avaliação, pois ela saiu de um nível rasteiro de competição, tecnicamente, que foi a Série A2 do Paulista. E uma largada em Salvador (BA), mesmo desconhecendo qual a cara do reformulado Vitória, sempre foi um desafio.
Apesar de o time baiano anunciar alguns reforços, não se sabe com exatidão se de fato está fortalecido o suficiente para o jogo da noite deste domingo. No geral, está claro que para a Ponte Preta objetivar a briga no pelotão de cima da competição, não será apenas com essa boleirada que bem aproveitou a fraca Série A2, pois carências são notórias na equipe, principalmente no ataque.
JEH E PABLO DYEGO
Exceto o oportunismo de Jeh, investidas de Pablo Dyego e voluntariedade de Eliel, quem mais, neste elenco, dá suporte à ofensiva pontepretana? Numa competição desgastante, é sabido que nem sempre o time vai contar com a individualidade do meia Élvis. E aí?
Mesmo que Arthur retorne à lateral-esquerda, não projetem transição rápida ao ataque, como desafogo à defesa. Essa realidade precisa ser encarada como necessidade de ajuste no elenco, com imprescindíveis contratações. E se de repente este time da Ponte surpreender o Vitória, e alguns de seus torcedores, também com ‘venda nos olhos’, disserem que houve precipitação do colunista?
Natural. Torcedor de futebol é passional. Logo, se a mídia opta por acompanhar o sopro do vento, em caso de derrota na rodada seguinte o sopro muda de lado. Como ocorre comumentemente, sobram cintadas quando o time é derrotado, independentemente das circunstâncias.
Cabe mais uma vez esse registro pra deixar claro que o slogan da coluna jamais será mudado: ‘é, é; não é, não é’.