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Agência Minas Gerais | Governo de Minas vistoria Centro Integrado de Desenvolvimento do Esporte Paralímpico de Poços de Caldas

O vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus, vistoriou as dependências do Centro Integrado de Desenvolvimento do Esporte Paralímpico (Cidep) de Poços de Caldas, no Sul de Minas, nesta terça-feira (3/9).

A iniciativa tem apoio do Governo de Minas que, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), investe na contratação de profissionais para a execução do projeto, que há três anos faz parte do programa “Núcleo de Fomento ao Paradesporto”.

O programa prevê o incentivo da atividade física nas modalidades paralímpicas Goalball, Futebol PC, Atletismo, Natação e Bocha Paralímpica. São beneficiados atletas de várias faixas etárias e com diferentes tipos de deficiência.

Professor Mateus demonstrou satisfação com os centros de treinamentos, e parabenizou os profissionais por proporcionarem a inclusão, por meio da atividade esportiva em Minas.

 








 
 
   
   


Superação e conquista

Mônica de Cassia Xavier (Cristiano Machado / Imprensa MG)


O exemplo do sucesso do trabalho realizado no complexo esportivo pode ser observado nos resultados obtidos pelos atletas que utilizam a estrutura para treinamento. Como é o caso da atleta Mônica de Cassia Xavier, que com 19 anos é um dos destaques do atletismo brasileiro no lançamento de peso e no lançamento de dardo.

Desde 2016, ela participa de atividades, treinamentos e competições pelo Cidep, já competiu nos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg), Paralimpíadas Escolares, Meeting de Atletismo e Brasileiro sub-17 e sub-20 de atletismo. Essas participações lhe renderam várias convocações para a seleção brasileira de base do atletismo, em 2023 e 2024, nas fases de treinamento no Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB),.

“Eu demorei um pouco para aceitar a minha situação, as competições e os treinamentos ajudaram a me adaptar ao esporte e, através do esporte, aprendi que não é só porque eu tenho deficiência que não sou capaz, e que a pessoa com deficiência pode fazer grandes coisas”, relatou a atleta.