CET-Rio divulga balanço da primeira semana de funcionamento da motofaixa da Avenida Rei Pelé – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

Após a implantação da motofaixa na Avenida Rei Pelé no dia 16 de dezembro de 2024, a CET-Rio realizou o monitoramento da Avenida Rei Pelé, Rua Teixeira Soares e adjacências e obteve as informações a seguir sobre o fluxo veicular, sinistros de trânsito e velocidade veicular.

Fluxo de veículos

Nos estudos anteriores à implantação da motofaixa, o fluxo veicular na Avenida Rei Pelé era:
– No pico da manhã, no sentido Centro, era de 4.330 veículos, dos quais 1.180 eram motocicletas (27%)
– No pico da tarde, no sentido Méier, eram 5.170 veículos, dos quais 1.234 eram motocicletas (24%)

Após o dia 16 de dezembro, o fluxo veicular:
– No pico da manhã, no sentido Centro, era de 4.280 veículos, dos quais 1.250 eram motocicletas (29%)
– No pico da tarde, no sentido Méier, eram 4.780 veículos, sendo 1.240 motocicletas (26%). Esses valores após a implantação da motofaixa (média de 27%) são levemente superiores à estimativa inicial de que as motocicletas correspondiam à aproximadamente 25% do fluxo total

No pico da manhã, no sentido Centro, a motofaixa foi usada por 96% dos motociclistas. Já no pico da tarde, 86% dos motociclistas usaram a motofaixa no sentido Méier.

Antes do dia 16 de dezembro, câmeras da Prefeitura mostraram que 83% dos motociclistas no pico da manhã e 67% no pico da tarde se envolviam em situações perigosas ao mudar de faixa e circular entre os carros. Na primeira semana de funcionamento da motofaixa, com a alta taxa de uso pelos motociclistas, a proporção de situações perigosas foi reduzida significativamente: no pico da manhã, reduziu de 83% para 4% e, no pico da tarde, reduziu de 67% para 16%.

O comportamento do tráfego na Avenida Rei Pelé, Rua Teixeira Soares e adjacências foi equivalente ao observado antes da implantação da motofaixa.

Sinistros de trânsito envolvendo motociclistas e passageiros de motos

Nas vias que compõem a motofaixa, nos seis anos anteriores à implantação da motofaixa, ocorriam, em média, 1,3 por mês sinistros em que havia motociclistas ou passageiros de motos feridos. Nesse período, de seis anos anteriores à motofaixa, ocorreram duas mortes de motociclistas. Nessa primeira semana de operação da motofaixa, nenhum motociclista ou passageiro de motocicleta se feriu em sinistro de trânsito circulando na motofaixa.

Velocidade veicular

A velocidade média de todos os veículos antes do dia 16 de dezembro era de 52km/h. Na primeira semana de implantação da motofaixa, a velocidade média foi de 51km/h. Isso mostra que a nova sinalização não impactou a fluidez dos veículos.

Conclusão

Esses dados preliminares mostram que o funcionamento da motofaixa tem atendido às expectativas do que foi projetado e seu contínuo monitoramento visa auxiliar a tomada de decisão para realização de ajustes, se necessário.