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Prefeitura realiza Torneio Pessoense de Robótica com foco em inovação, sustentabilidade e protagonismo estudantil

A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), realizou, neste sábado (7), o 2º Torneio Pessoense de Robótica, reunindo estudantes do Ensino Fundamental da Rede Municipal em uma verdadeira celebração da ciência, tecnologia e criatividade. O evento é fruto do investimento da gestão municipal em práticas pedagógicas inovadoras e na formação de uma nova geração de cientistas, programadores e empreendedores.

Durante o torneio, os alunos apresentaram projetos interdisciplinares com a temática “Submerge”, inspirada em desafios ligados ao fundo do mar e às comunidades costeiras. A iniciativa segue os princípios da metodologia STEAM — Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática — e da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), integrando o uso dos kits Lego® Education ao currículo escolar.

O prefeito Cícero Lucena destacou a importância do torneio para a educação pública da Capital. “Quero dizer da minha alegria, da minha felicidade de ver João Pessoa, com a escola pública tendo uma qualidade igual ou melhor que as melhores escolas particulares, formando profissionais na área de robótica, que é sem dúvida a opção do futuro. Parabenizo toda a equipe da Secretaria e, principalmente, os alunos que estão se dedicando. Que Deus proteja todos eles e abra a porta de um futuro melhor”, ressaltou o gestor municipal.

A secretária executiva de Educação, Luciana Ataíde Dias Santiago, ressaltou os benefícios do projeto para o desenvolvimento dos alunos. “Essa experiência é muito rica. As crianças mergulham no conhecimento de forma lúdica, aprendem brincando, e o resultado é um maior protagonismo. Elas passam a participar mais da sala de aula, trazem questionamentos além da sua série e compartilham com os colegas, tornando-se multiplicadoras do conhecimento.”

Luciana Ataíde também explicou como os projetos são avaliados. Após a exposição, os trabalhos são levados para uma sala onde juízes independentes de outras cidades analisam cada proposta. Os resultados serão divulgados assim que a equipe técnica consolidar as avaliações. As cinco equipes com melhor desempenho representarão João Pessoa na etapa nacional da First® Lego® League (FLL), que será realizada em Curitiba.

O secretário de Ciência e Tecnologia, Guido Lemos, reforçou que o torneio é resultado de um trabalho iniciado no começo da atual gestão. “O que esses meninos estão fazendo mostra que temos cientistas, inovadores e empreendedores em formação. Eles estão resolvendo problemas reais, como o aquecimento das águas e a acessibilidade no transporte marítimo, com soluções criativas usando tecnologia. É uma transformação silenciosa, mas profunda, na educação pública da cidade” informou Guido Lemos.

Acesso as tecnologias – Segundo Guido Lemos, mais de 11 mil estudantes da Rede Municipal de Ensino já passaram por formações em programação e robótica, com acesso universal às tecnologias e laboratórios equipados. “Eles estão aprendendo desde cedo a desenvolver software, programar robôs, usar eletrônica e resolver problemas do mundo real. Isso prepara João Pessoa para atrair negócios e gerar empregos de qualidade no futuro”, ressaltou o secretário.

Diego Sérgio, diretor da DTIC, explicou que o torneio é mais uma etapa de um processo contínuo de formação. “Apesar de ser chamado de torneio, aqui todos são vencedores. Eles vêm apresentar projetos que trabalharam por meses com os professores, com base em problemas reais do oceano. A seleção para a etapa nacional é feita por juízes de fora, garantindo imparcialidade. Os alunos são escolhidos nas escolas pelos professores, com base em sua desenvoltura e preparação” , comentou.

Além do conteúdo técnico, Diego destaca o desenvolvimento de habilidades como cooperação, criatividade e resolução de problemas. “Estamos formando uma geração de cientistas e técnicos. João Pessoa, graças ao investimento da Prefeitura, se tornou um polo regional e até nacional em robótica educacional”, pontuou Diego Sérgio.

O professor de robótica e juiz da competição, Artur Gustavo, explicou que a avaliação dos projetos leva em conta vários aspectos. “São analisadas a apresentação da equipe, a programação, o pôster, a maquete, a divisão de tarefas e o que as crianças aprenderam ao longo do processo. Tudo isso é somado para definir os destaques do torneio”, ressaltou o professor.

A aluna Kétilly Júlia, de 10 anos, integrante da equipe Tortuguitas, compartilhou sua experiência: “Aprendi a montar, desmontar e programar com peças de Lego. Também aprendi a pesquisar e a me divertir com minhas amigas. Trabalhar em equipe deixa tudo melhor”, comentou a estudante.

O Torneio Pessoense de Robótica é um marco no processo de transformação da educação pública da Capital, combinando acesso à tecnologia com práticas pedagógicas contemporâneas. Com DNA local e estrutura própria, o evento já se destaca nacionalmente como referência em organização e inovação, e projeta João Pessoa como exemplo de cidade comprometida com o futuro das novas gerações.

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