Primeiro concerto da Orquestra Sinfônica de João Pessoa emociona público no Centro Cultural São Francisco

O primeiro concerto da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP) na temporada 2024, realizado nesta sexta-feira (8), emocionou o público que lotou o Centro Cultural São Francisco, no Centro Histórico de João Pessoa. Sob a regência do maestro Nilson Galvão, a noite foi de homenagens no Dia Internacional da Mulher.  

“Quando nós imaginamos este concerto em homenagem ao Dia da Mulher, tínhamos a certeza de que seria um sucesso, como foi, pela qualidade artística e técnica da nossa orquestra, pela dedicação dos músicos, das musicistas, das cantoras e, sobretudo, pela presença encantada do público”, observou o diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Marcus Alves.  

A Orquestra, como avaliou, retorna às suas atividades de maneira majestosa no Centro Cultural São Francisco. “Aproveito para agradecer a toda a equipe, sobretudo, ao padre Marcondes Meneses pela acolhida ao nosso projeto que, durante todo esse ano, realizará um conjunto grande de atividades”, acrescentou.  

O maestro Nilson Galvão também comemorou a estreia em 2024. “Foi muito bom ver nosso público de volta, estar de volta no início da temporada, ver a casa cheia, com o público ficando do início ao fim do concerto. Isso diz muito sobre a qualidade do nosso trabalho e da programação que construímos para o público”, disse o maestro Nilson Galvão.  

Ele ressaltou que foi um concerto especial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. “Eu acho que fizemos uma bela homenagem não só as nossas artistas, no caso a solista Izadora França e a compositora Emilie Mayer, mas também às mulheres que estavam presentes e, postumamente, a homenagem que fizemos à professora Marisa Johnson, violoncelista, que foi inspiração para muitos alunos e alunas que passaram pela tutela dela. Abrimos o ano com chave de ouro”, avaliou.  

Na primeira parte do concerto, a soprano paraibana Izadora França interpretou trechos de óperas famosas como Madame Butterfly, Gianni Schicchi, La Traviata, consideradas as mais belas árias. No segundo momento, a Orquestra executou a Sinfonia nº 1 em Dó Menor, da compositora alemã Emilie Mayer.  

“A minha sensação como cidadã e como artista é essa valorização das mulheres na arte e nos espaços, que ainda são restritos para elas. Que a Orquestra seja um veículo de abertura e incentivo para que mais mulheres entrem na arte clássica”, pontuou Izadora França.  

Público – O primeiro concerto do ano atraiu um grande público ao Centro Cultural São Francisco. Um deles foi o piloto de linha aérea aposentado Luís Carlos Sarpa, que ficou encantado com a apresentação.

“Eu gosto de todo tipo de música. Sou eclético. Essa é uma experiência com música clássica e eu estou adorando, achando tudo maravilhoso. Aqui é lindo, os músicos são muito bons, a cantora também. Está todo mundo de parabéns. O melhor é que é gratuito e acho que as pessoas deveriam ver porque estão perdendo uma oportunidade maravilhosa. Nós merecemos essa apresentação tão linda que eles fazem”, declarou.  

A família da aposentada Gláucia Cavalcanti é composta por músicos e ela afirmou que sente falta quando não participa do concerto da Orquestra Sinfônica. “Acho muito bom que aconteça num espaço como esse, valoriza demais. É muito bom. Eu adoro e preciso estar sempre ouvindo música”, afirmou.  

Para a artesã Vanicleide D’Ávila Lins, que foi pela primeira vez a um concerto da Orquestra, a experiência foi inesquecível. “Achei uma apresentação maravilha. O concerto é muito emocionante”, resumiu. O publicitário Tiago Souza Andrade também não conhecia o trabalho da Orquestra. “Nunca tinha presenciado de perto e estou maravilhado. Certamente, vou voltar para ver os outros concertos. Muito bom mesmo”, elogiou.  

O engenheiro aposentado Luciano Porto aprovou a apresentação. “Eu achei o concerto maravilhoso. Isso é muito bom para a cidade. É uma atração cultural excelente porque são pessoas de alto nível que estão tocando. Achei fantástico”, aplaudiu.   “Esta é a segunda vez que venho a um concerto. Meu esposo está aprendendo a tocar sax e agora nós ficamos muito interessados nessa parte. Também para entender melhor a questão da cultura”, afirmou a consultora de vendas Patrícia Ramos.  

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